domingo, 30 de dezembro de 2012

desde então, tudo é uma sucessão de explosões que ninguém vê.
muita coisa acabou e ainda está acabando.

aquela sensação que tinha chegado sobre minha cabeça num lugar onde eu deveria estar feliz mas não estava enfim se concretizou. de fato não ia sobrar nada

nunca sobra.

ele foi embora e tornou-se outro
ela foi embora e tornou-se a mesma
mas eles continuam indo cada vez mais longe cada vez mais longe conhecendo cada vez mais novas estações
e eu embarcando cada vez mais em novos trens.

eu tenho um novo nome.

agora falta pouco pra que as coisas recomecem
e eu não choro mais.


só sobrou meu nome
e ele não rima com nada.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Boom.
- eu só não queria deixar de dizer...

"Diga. Eu quero que você diga por favor diga." O clarão aumentava. Dentro de nós um sentimento novo... paz? Ela segurava minha mão... O rosto tranqüilo...

- eu te amo.

Enfim, silêncio. Um calor gostoso espalhando pelo corpo. Uma luz de cegar os olhos. A ardência da primeira queimadura. E o queimar de um último beijo.

E enfim...

nada.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

pra não dizer que não falei das flores;

Querida Jane Junkie

faz tempo que não lhe escrevo saudades...
faz tempo que não escrevo também, 
mas já não lamento poesia perdida

lembro um dia ter dito que para escrever basta estar apaixonado. 
triste ou alegre, mas apaixonado.

bom, eu estava enganado, J.

Ele me roubou todas as palavras.

leeray.

deixei todas as portas, enfim, abertas ao mundo.
despojei minha alma
e num tropeço, conheci a liberdade
sorrindo, apresentou-se de nome completo.

"cá o achei dentro, cá ficou"