segunda-feira, 4 de abril de 2016

Canto à Cazuza.

Hei, Rei!
A burguesia ainda fede!
Ainda não há poesia,
porque a burguesia só quer ficar rica!
Enquanto houver Burguesia
não haverá poesia!
Que se finde a piedade 
aos caretas
e aos covardes!

Não haverá perdão para o chato!
Que as mais exageradas mentes de nosso tempo
continuem a beber suas filosofias de calçada
e a dedilhar as mais trôpegas baladas de vagabundo,
e quando estivermos cantando
cante comigo!
O Poeta sempre esteve vivo!
Enquanto houver amor nessa vida,
O poeta estará vivo
E quando não houver mais Mal Nenhum,
lembre-se,
meu amor, meu cúmplice
que ainda é preciso dizer "Eu te amo"
e,
por fim,
rabiscado em um Bilhetinho Azul,
fazer brotar um Poema
pro dia nascer mais feliz.


(Nota de Rodapé a Janie Junkie, 
como não poderia deixar de ser
escrito com meu pior garrancho)

Ei, garota de Bauru,
trago Boas Novas!
recebi um Cartão Postal.
Uma carta em braile me deu uma certeza cega:
logo estaremos novamente perto do fogo!
lembra, como faziam os hippies!?
há promessas para os habituais desastres mentais
ao som de nossos rock's de descerebração.

Embarcarei no primeiro trem para as estrelas.

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