terça-feira, 11 de agosto de 2020

Eu gosto de você. Talvez mais do que seria sensato gostar. Mais do que é permitido. Além do profano, dos lençóis, e além do que escondo apertado na palma das mãos. Te amo como o amor que devoto aos astros: sem explicação, sem sentido, mas ainda assim amor. Amor pelo vesúvio sobre meu corpo, o cataclismo em meu ossos. Amor dos olhos da Lua e dos deltas de Vênus.

Te beberia dois oceanos pra lhe colher os Peixes. 

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