terça-feira, 8 de novembro de 2011

caminhamos sobre os corpos que compunham a Estrada da Noite
aos tropeços, colhendo ervas.
carregamos a luz do desespero no colo, derrubando pétalas pelo chão.

olhos vermelhos que não julgavam nada e
apenas riam
dos belos anjos que nos tornávamos.
corpos semi nus em busca da água
nos acolhendo em abraços.

nós chegamos ao fim do túnel
e a luz não era o céu!
era um espelho.


somos a geração sem amanhã, bebe.
e levamos sempre um copo de Ginsberg nas mãos.

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